Anel de jacaré, iPhone e ventilador: veja bens declarados nas Eleições 2020

OTribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou mais de 555 mil candidaturas a prefeito e vereador nas eleições municipais deste ano. Do total de candidatos, cerca de 340 mil informaram bens – que totalizam mais de 1 milhão de patrimônios declarados. As riquezas apresentadas à Justiça Eleitoral vão desde aeronave e obras de arte de alto valor até ventilador e cama de madeira.

Neste ano, o bem mais valioso registrado no TSE é do candidato a prefeito de Angra dos Reis, Mario Deschamps (PV-RJ). Ele declarou ser proprietário de um prédio comercial na Praia de Botafogo, que liga o centro e a zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O edifício é avaliado em R$ 4,9 bilhões.

Levantamento feito pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, mostra os patrimônios atípicos declarados pelos candidatos à Justiça Eleitoral no pleito de 2020.

Valiosos

Entre os bens inusitados mais valiosos que foram declarados, estão uma aeronave, uma coleção de obras de arte e uma plantação de uva (vinhedo).

O candidato à Prefeitura de São João da Mata, na Bahia, João Gualberto (PMDB) foi o único que declarou uma aeronave entre os bens. O avião é avaliado em R$ 2,9 milhões. No total, Gualberto apresentou ao TSE um patrimônio de R$ 170,2 milhões.

Já o candidato que tem uma plantação de uva avaliada em R$ 300 mil é Joel Ibaldo (Republicanos-RS). Ele pleiteia uma vaga na Câmara de Vereadores do município de Quaraí. Esse foi o único bem registrado por ele.

Iphone 6, anel de jacaré e ventilador

Nem só patrimônios de luxo foram registrados pelos possíveis vereadores e prefeitos do país. Os bens declarados à Justiça Eleitoral também reúnem itens mais modestos, como ventiladores, bicicletas, cama de madeira, aparelho celular, fogão e aparelho de DVD.

Segundo dados do TSE, há, aproximadamente, 213 mil possíveis prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que afirmaram não ter qualquer patrimônio. Isso representa um percentual de 38,8% – ou seja, de cada cinco candidatos dois dizem não ter bens.

*Fonte: Metrópoles